VAMOS CONVERSAR SOBRE ELEIÇÕES: PORQUÊ VOTAR VANESSA PORTUGAL 16.123 E DEMAIS CANDIDATOS DO PSTU

 

Prezados amigos e amigas e prezados clientes

Todos que estão aqui neste espaço sabem do meu compromisso profissional e político com a classe trabalhadora, de origem operária, com muito sacrífico e dedicação (e com igual dose de sorte na vida) além de me formar advogado, estou à frente de um dos mais importantes escritório de advocacia do Triângulo Mineiro, onde nosso foco principal é a Defesa do Trabalhador.

Boa parte de vocês, também, sabe que sou militante do PSTU, tendo inclusive sustentado por três vezes a candidatura do nosso partido para a Prefeitura de Uberaba, defendendo um projeto político que tem na defesa dos interesses e direitos da classe trabalhadora sua razão de ser.

Quando escrevo essas palavras, estamos a menos de sete dias das eleições de 2014 e sobre este assunto que quero conversar com vocês.

Em Minas Gerais, estamos com a possibilidade concreta de eleger VANESSA PORTUGAL 16.123 como Deputada Estadual. Professora da Rede Pública, além de seu compromisso com os profissionais da Educação, ela é comprometida com a luta de todos os trabalhadores do estado e do país. Luta contra a Opressão das Mulheres e dos LGBT’s. Luta contra o Racismo e também é apoiadora ativa da luta dos trabalhadores por terra e moradia.

VANESSA

Para Deputado Federal, apoio o companheiro Gilberto Cunha 1606; Para Senador Geraldo Batata 161; Para Governador Fidélis 50 e para Presidente Zé Maria 16.

Encerro transcrevendo texto do companheiro Valério Arcary, que explica os motivos de votar em candidatos do PSTU como Vanessa 16.123, sendo que mais uma vez peço seu voto para essa companheira e para nossas demais candidaturas:

Não há pior inimigo que um falso amigo
Sabedoria popular inglesa

Escrevo estas linhas, especialmente, para aqueles que nunca votaram no PSTU. Quero lhe pedir que considere o voto em um candidato a deputado do PSTU nestas eleições. Peço que me dê uma oportunidade de explicar porque a eleição de um deputado do PSTU vai fazer diferença. Sei que não é uma escolha fácil. É preciso, em primeiro lugar, definir alguns critérios. Tem que peneirar. Sem alguns filtros, é impossível decidir em quem votar.

Sei que você teve suas razões. Alguns entre vocês nunca votaram no PSTU porque achavam nossas propostas demasiado radicais. Outros consideravam o PSTU um partido, eleitoralmente, ainda muito minoritário. Sei que, também, deve ter pesado o fato de que o candidato do PSTU era menos conhecido, não tinha alcançado visibilidade, acesso à TV. E pensava que não valia a pena correr o risco de perder o voto, já que nossas candidaturas tinham poucas chances de conseguir um mandato. Até porque você já tinha um candidato em quem votava desde outras eleições.

Bom, chegou o momento em que é possível eleger um candidato do PSTU. Sim, é possível. Mas, mais importante, mais do que nunca é indispensável a presença do PSTU no Congresso Nacional.

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É indispensável, em primeiro lugar, porque você quer votar em alguém honesto, honrado, íntegro. Mas como ter a certeza? Afinal, é dominante a ideia de que aqueles que se candidatam estão somente à procura de alguma vantagem pessoal.  Não é verdade que são todos iguais. Nas eleições, como na vida, há um pouco de tudo.

Votar na candidatura do PSTU é depositar um voto em quem podemos ter confiança. Quem entra no PSTU faz um compromisso. O PSTU é um partido independente. Sem independência não há liberdade. Independência tem que ser econômica, política e ideológica. A classe dominante tenta aliciar, atrair, seduzir, permanentemente, os representantes da classe trabalhadora. O candidato do PSTU merece a sua confiança porque tem uma trajetória, e foi escolhido para ser o porta-voz de milhares de militantes abnegados porque já passou por muitas provas. A primeira delas, é que vai continuar a viver como sempre viveu, possivelmente, pior. Tem que estar disposto a fazer uma doação. Nós temos critérios de seleção. Tem que ter desprendimento. Porque o mandato não será do eleito, será do coletivo, da fraternidade de ativistas que o elegeu. Tem que ter altruísmo, disposição de luta e espírito de sacrifício. A militância é uma entrega, uma atitude diante da luta dos trabalhadores e da juventude. Nossos candidatos são assim.

Tem também que ter confiança de que será alguém comprometido com as lutas e um projeto socialista. Nossos candidatos nasceram na militância junto às lutas populares. São ativistas corajosos, que já demonstraram sua devoção. Mas são mais do que ativistas. São socialistas sérios que estudaram marxismo. São revolucionários pra valer. Não serão manipulados.

Os candidatos para quem pedimos o seu voto merecem a sua confiança porque são internacionalistas. Nenhum partido da esquerda brasileira tem uma prática internacionalista maior do que o PSTU.  Podem ter feito, em alguma campanha, tanto quanto nós. Mais não. Estivemos no Haiti ao lado da resistência, fomos à Palestina levar nossa solidariedade, nos engajamos na Síria, lutamos contra a guerra no Iraque, fizemos do levante na Argentina nossa bandeira, organizamos caravanas à Bósnia.

Eleger um candidato do PSTU é ter a confiança de que será alguém lúcido e ousado, que estará sempre do lado das causas justas. Porque aqueles que estamos hoje no PSTU, temos uma história na esquerda brasileira. Queremos que considere o papel que tivemos no passado para decidir em quem confiar no futuro.

Em 1978/79, estávamos na primeira linha da defesa da formação do PT, quando a maioria da esquerda aceitava que a liderança da luta para derrubar a ditadura devia ser depositada nas mãos do MDB de Tancredo Neves. Em 1983 estávamos na vanguarda dos que defendiam a fundação da CUT, quando a maioria da esquerda era contra a formação de uma Central sindical independente para unificar as lutas, porque defendiam um acordo com os pelegos. Em 1984, quando das Diretas, já, defendemos um dia de greve geral, sem pedir permissão a Montoro, Tancredo e Brizola. Em 1986, fizemos a denúncia do plano cruzado contra Sarney. Em 1987/89, estávamos à frente da organização das greves gerais que fizeram história. Em 1992, assumimos a defesa do Fora Collor contra a maioria da direção do PT, e fomos aqueles que fizeram a campanha por antecipação das eleições gerais, contra a posse de Itamar. Em 1994, realizamos a unificação que criou o PSTU, provando nossa disposição unitária com a dissolução da Convergência Socialista dentro do novo partido.

Em 1999, combatemos pela defesa da campanha do Fora FHC, quando a direção do PT decidiu esperar as eleições. Em 2002, apresentamos candidatura própria, alertando para os imensos limites da candidatura Lula. Mas como a maioria da classe trabalhadora alimentava ilusões em um governo do PT e Lula, declaramos que não seríamos um obstáculo a essa vontade, e indicamos o voto Lula no segundo turno. Entre 2003/04, abraçamos a luta por uma Central Sindical Independente, o processo de desfiliação da CUT e construção do que veio a ser a CSP/Conlutas.

Em 2005, denunciamos como de máxima gravidade o escândalo do mensalão, mas, também, denunciamos, energicamente, o perigo que seria uma unidade da oposição socialista de esquerda com a oposição burguesa de direita. Dissemos não ao impeachment de Lula, porque a tentativa ensaiada de derrubar Lula pelo Congresso Nacional seria uma saída reacionária para a crise.

Em 2006, nos comprometemos com a luta por uma Frente de Esquerda, mas com um programa anticapitalista. Mesmo quando o programa acentuou uma proposta nacional desenvolvimentista, e ainda depois que a legítima defesa da indicação de Zé Maria como vice-presidente na chapa nos foi negada, mantivemos nosso compromisso. Finalmente, em 2013, estivemos nas ruas de Junho, em uma luta par unir a rebelião da juventude com os batalhões mais maduros da classe trabalhadora, sem capitular às pressões do governo ou às pressões dos blackblocs.

Nossa participação eleitoral obedece a uma estratégia. Somos o partido dos que recusam a capitulação a esta institucionalidade. Assim como participamos dos sindicatos, sem capitular ao burocratismo dinástico. Assim como participamos nos movimentos populares, mas sem capitular ao apoliticismo, ou movimentismo. Assim como participamos da luta teórica, sem capitular ao academicismo.

Merecemos a sua confiança. Seja quem for eleito para a presidência. Nós somos os marxistas do século XXI. Somos os internacionalistas revolucionários. Somos os comunistas de Lenin, Trotsky, e Rosa Luxemburgo. Somos os trotskistas. Ajude um dos nossos a ser eleito. Você não vai se arrepender.

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